A Campanha eleitoral deste ano inicia-se oficialmente no próximo dia 17, e o grupo governista que tenta a manutenção do poder com a candidatura de Tarcisio Secoli continua desarticulado, desorientado e sem direção.

Nos quatro cantos da cidade o pessimismo toma conta daqueles que tem a obrigação de levar o nome do candidato majoritários: os candidatos a vereadores, pois são estes que estão no bairro no dia a dia. Inexplicavelmente o governo que teria o maior número desses, cerca de 350, cortou para pouco mais da metade, e ainda assim, consegue deixar todos aborrecidos pela falta de estrutura e recursos que parece que não virão.

Muitos acreditam que o prefeito Luiz Marinho, para tentar manter uma aparência de unificação imolará no conhecido altar das traições a cabeça de Tarcisio Secoli, em nome de um projeto, que se existe, apenas um seleto cerne do governo deve ter conhecimento.

Não é segredo que os outros dois principais concorrentes na eleição estão conversando com diversos desses candidatos.
Destacado membro do Paço destacou, com o compromisso de ter o seu nome omitido, por motivos óbvios: “Se o Marinho acreditasse na possibilidade de vitória investiria nos candidatos a vereador. Não é o que está acontecendo”. E mesmo com toda a empáfia o prefeito ainda destaca em seletas rodas que poderá eleger praticamente metade dos vereadores da Casa. Ninguém acredita.

Segundo já anunciado na coluna “Kurtas e Pikantes” a estratégia do prefeito era, no primeiro turno, trazer a campanha da periferia para o centro da cidade, consolidar a posição no segundo turno, e a partir desse momento, negociar com “Deus e o Diabo” para colocar seu ungido no principal gabinete da prefeitura.

Mas o desanimo eu toma conta de todos é tão grande que ninguém mais acredita nessa possibilidade, e acham que o prefeito Luiz Marinho vai deixar como está para ver como fica e em 2018, ao invés do governo do Estado, diante do desastre iminente que se avizinha, tentar uma cadeira na Câmara Federal e realinhar seu projeto pessoal. Nem os petistas mais otimistas acreditam que Tarcisio Secoli vá para o segundo turno das eleições.

Alguns candidatos se enfureceram ainda mais depois que conversaram com o alcaide que sem meias palavras disse que estes poderiam usar o seu nome nas eleições como se fosse uma griffe política. Só falta o prefeito querer cobrar dos candidatos a vereador royalties por isso.

Júlio Cesar e Brutus

Não fosse a situação tragicômica ela poderia muito bem ser comparada à cena histórica romana na qual Julio Cesar é assassinado pelos senadores, entre os quais estava seu filho adotivo Brutus.

Tarcisio Secoli está sendo o Júlio Cesar de Marinho Brutus, talvez na tentativa vã de querer colocar entre o seu governo e o projeto pessoal dois anos para que o povo se esqueça dos maus atendimentos e lembre-se apenas das construções.

Como no Brasil ninguém nunca perdeu dinheiro por apostar e acreditar na mediocridade do povo, pode ater ser uma estratégia que venha a dar resultado.

Mas, é importante ressaltar que no PT membro do Executivo que não faz seu sucessor cai em desgraça, mas novamente Marinho pode estar acreditando no esfacelamento do PT Nacional, tanto que no recente almoço realizado no Bairro Taboão, a sua maior máxima foi: “Nos livramos de um peso morto”, em clara alusão à Dilma Rousseff.
Mas ele perdeu muito da áurea que construiu entre os seus de homem providencial, se não jogou a toalha terá que tirar mais do que um coelho da Cartola. Mas ninguém quer apostar sua sobrevida nessa possibilidade.