Cidades São Bernardo

Marinho não quer concorrência para eleger Tarcisio


Postada em 26/07/2016 às 22:53
Por Donizetti de Souza

O prefeito Luiz Marinho (PT) ao que tudo indica não quer ninguém fazendo frente a ele como principal cabo eleitoral de Tarcisio Secoli. O “Homem de gelo” quer ser o único responsável pelo sucesso da empreitada e, em caso de derrota também será sua total responsabilidade. Ele joga no projeto político todas as suas chances de sobrevivência política e destaque na própria legenda.

Nem assessores mais próximos do prefeito e vereadores mais íntimos acreditam na eleição de Tarcisio Secoli. Segundo destacam veem todas as chances se esvair entre os dedos. Aliados indo embora, aliados históricos arrumando as malas, como o caso do PC do B. Outros aliados fazendo jogo duplo,e por ai afora.

Mas nada disso parece abalar o alcaide que ainda acredita na eleição de uma bancada entre 13 a 14 vereadores, dos quais quatro ou cinco diretamente do PT e os demais de partidos aliados. Nesse caso o problema é que vereadores eleitos em outros partidos acabam formando uma bancada de cooptação, uma vez que ficam a mercê do novo mandatário de plantão. Aliás, expediente que o próprio Marinho utilizou em 2009 quando cooptou vereadores de outros partidos com bons atrativos.

Enquanto as convenções não chegam, tanto petistas quanto aliados estão desesperados. Nãos abem o que fazer. Aliás, candidatos até a nova lei, com raras exceções, nãos abem o que fazer sem dinheiro. O problema na verdade que todo mundo sabe, mas ninguém se atreve a dizer é que há um medo generalizado em se mexer em dinheiro.

Os operadores estão com medo de em certo momento darem de cara com a Polícia Federal em suas portas. O momento não é propicio. Todos sabem que o tesouro existe o problema é como chegar e transportar.

Mas a preocupação de Luiz Marinho é a de continuar dando as cartas no partido por isso precisará eleger seu sucessor. No PT quem não faz o sucessor não tem prestigio. E para essa tarefa não quer concorrência.a credita que a força do partido e a alta aprovação de sua administração depois de quase oito anos são suficientes.