Cidades São Bernardo

Quem será vice?


Postada em 16/07/2016 às 09:58
Por Donizetti de Souza

Outro ponto ainda em discussão nas diversas chapas é o do companheiro dos futuros candidatos a prefeito.

O companheiro de Orlando Morando deverá ser mesmo o vereador Marcelo Lima que abriu mão da candidatura própria do Solidariedade para apoiar o tucano. Leva a melhor vantagem sobre Maurício Soares, que apresenta evidentes problemas de saúde. Em recente evento na Vila São Pedro, segundo diversos moradores, Maurício Soares desmaiou e acabou carregado por Orlando Morando, seu desafeto em 2008.

O deputado federal Alex Manente é o que tem um leque maior para escolhas: os vereadores Antonio Cabrera (PSB), o vereador Mauro Miaguti (DEM), o vereador Rafael Demarchi (PRB) e o presidente licenciado da OAB/SBC, Dr. Luis Ricardo Davanzo, e o ex-vereador e ex-secretário Admir Ferro.

Tarcisio Secoli perdeu a sua vice quando o Partido Verde (PV) aderiu ao PPS de Alex Manente, inviabilizando a candidatura da Dra. Dagmar. Agora, sem grandes partidos e para não perder o PMDB e dar sobrevida a Gilberto França, cogita-se o nome de Kaique Nicolau, evangélico e jovem para ser o companheiro do petista. A estratégia seria dar juventude à chapa, uma vez que os outros dois candidatos são jovens e também a grande fatia do eleitorado da cidade.

Mas vice se define nas convenções ou depois delas. Mas não há muito mais a ser feito.

Tunico Vieira que já perambulou por todos os principais escritórios políticos da cidade não é tido como figura confiável para qualquer aliança. Eleito vereador em 2000 na engenharia política montada por William Dib em 2004 esteve ao lado do petista Vicentinho como seu candidato a vice. abandonado pelos petistas, foi recuperado por Dib para a vida pública que novamente o elege vereador em 2008. Depois de algum tempo na bancada de oposição (tinha como discurso que não havia vereadores de oposição na cidade), adere ao governo marinho, vira secretário de Relações Exteriores e agora no apagar das luzes do governo tenta sobrevivência política, que ao que tudo indica ninguém está disposto a lhe dar. Depois de recente conversa com o deputado estadual Orlando Morando, este liga para o vereador Gilberto França para dizer que respeita quem tem voto.