Em uma das ações do programa Mauá Cidade que Avança, aproximadamente 60 moradores debateram questões relacionadas ao Diálogo de Segurança Pública diretamente com o prefeito Donisete Braga, o secretário de Segurança Pública, Denilson Martins, o tenente Barbará da Polícia Militar e o investigador da Polícia Civil, Sergio Alves do Nascimento.

Para o prefeito, a importância da participação das pessoas neste e em muitos eventos que foram realizados para debater políticas públicas colaboram na organização das ações. “Como prefeito, assumi a co-responsabilidade sobre segurança, que pela Constituição Federal é atribuição do governo do estado”, disse Braga. A Prefeitura é a responsável pelo custeio de aluguel de três delegacias, água, luz e funcionários. Em 2014, foi renovada a frota de veículos da Guarda Civil Municipal, realizados cursos de capacitação para o efetivo e, mais recentemente, um concurso foi aberto para contratação de 150 novos guardas.

O bairro é considerado vulnerável pelos especialistas em segurança por causa do excesso de vias que facilitam a passagem, e possível fuga, para as cidades de Santo André e São Paulo, principalmente por meio do Rodoanel. “Esta região sofre com o problema das divisas e, de nossa parte, vamos buscar a articulação das polícias e guardas das cidades de Mauá, Santo André e São Paulo”, explicou o prefeito, que considera a medida uma forma de aumentar o número de rondas e de cobertura na região.

Além disso, a população pode participar dos debates por meio das reuniões do Gabinete de Gestão Integrada de Mauá, que tem integrantes da Prefeitura, Polícias Civil e Militar, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, entre outros. "Entre as ações demandadas estava alternativas de lazer, cultura e educação para crianças e adolescentes e estamos implementando a construção do Parque da Juventude, que vai dar opções saudáveis para todos; e a Escola Preparatória da Universidade Federal do ABC, que prepara nossos jovens para o Enem e abre uma perspectiva para uma vida universitária", lembrou o prefeito. 

O tenente Barbará explicou que o conceito de criminalidade dinâmica não suporta o modelo de base comunitária, já que policiais passam a fazer patrulhamento estático enquanto os criminosos se deslocam, exigindo também mais agentes de segurança para fazer circulação pelo bairro. “A tendência é que o crime seja dinâmico, mudando de lugar, e a polícia não pode ficar parada, mas fazer as rondas preventivas e ostensivas”, explicou o tenente.

O comerciante Diamantino expôs sua insatisfação coma forma de policiamento na região e a demora para fazer boletins de ocorrência. “Não temos policiamento ostensivo repressivo”, lamentou.  

O secretário de Segurança Pública explicou que os índices têm aumentado de forma generalizada, mas que a Prefeitura, integrada às polícias civil e militar, tem trabalhado incansavelmente para prevenir ocorrências. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá Secretaria de Comunicação Social 12/04/2016 20:15