Cidades Diadema

3.684 famílias em extrema pobreza de Diadema serão atendidas no Programa Família Paulista


Postada em 20/01/2016 às 17:36
Por Prefeitura de Diadema

Por Keila Macedo / Fotos: Ronaldo Lima 

A Prefeitura de Diadema inicia um trabalho em parceria com o governo do estado para erradicação da pobreza na cidade beneficiando 3.684 famílias. O Programa Família Paulista tem objetivo de enfrentar as múltiplas privações das famílias em situação de extrema pobreza e promover o desenvolvimento social. 

Nesta terça-feira (19/1), foram decididas as principais diretrizes para implementação do programa no município, com a presença do prefeito de Diadema, da secretária de Assistência Social e Cidadania (SASC), e os representantes do governo do estado, Ligia Pimenta, coordenadora de Segurança Alimentar Nutricional e do Programa Família Paulista, e Wagner Kuroiwa, diretor regional de Assistência e Desenvolvimento Social. 

No município existem 14.784 famílias com renda mensal per capita menor ou igual a R$ 77,00 que foram mapeadas pelos dados do Cadastro Único para Projetos Sociais (CadÚnico). O programa vai atender 25% deste público durante 12 meses de trabalho intensivo com as famílias, e visa realizar intervenções simultâneas e integradas nas áreas de habitação, educação, saúde, trabalho e renda e fortalecimento de vínculos sociofamiliares. 

A Prefeitura de Diadema aderiu ao Programa Família Paulista do governo do estado nesta terça-feira (19/1), no anfiteatro do Paço Municipal. 

O Família Paulista considera pobre quem estiver em insegurança alimentar, nutricional, baixa escolaridade, pouca qualificação profissional, fragilidade de inserção no mercado de trabalho, acesso precário á agua, energia elétrica, saúde e moradia. Segundo a coordenadora do programa, Ligia Pimenta, este programa é algo além da transferência de renda. “Vamos direcionar um olhar personalizado para esses territórios de extrema pobreza e as famílias terão voz e atuação nas decisões”, assegurou.

Serão repassados R$ 5.567.622,50 vinculados a gastos com recursos humanos, despesas operacionais e intervenção com as famílias. O investimento vai além do econômico: é necessário capital humano, competências e habilidades para trabalhar em prol da transformação dessa população.