Por Marcos Luiz

O evento de inauguração da iluminação pública do Loteamento Iguassu teve duplo significado para os moradores da região. Alegres pelo fim da escuridão nas ruas locais, as famílias também festejaram o anúncio, de que as próximas obras de infraestrutura, que trarão melhoramentos para todos, começam em breve. Na oportunidade, também foi anunciada a construção de unidades habitacionais.

Segundo a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, a previsão é de que dentro de 30 dias, aproximadamente, seja feita a assinatura de contrato e posterior início de obras. O valor total do investimento no Loteamento Iguassú é de quase R$ 7,8 milhões, sendo R$ 3,8 milhões dos cofres da Prefeitura de Diadema e R$ 3,9 milhões do governo federal.

No pacote de obras, em fase final de licitação, há diversas intervenções que vão levar infraestrutura e condições dignas de moradia aos moradores do Loteamento Iguassu.  No plano de obras, que vai beneficiar as famílias do Iguassu, serão executados o assentamento de guias e sarjetas nas ruas existentes, redes para captação de esgotos, redes para captação de águas pluviais, abertura de rua e pavimentação asfáltica.  No local, também serão construídas 83 unidades habitacionais assobradadas para remoção de famílias que ainda estão em áreas de risco e outras que, removidas anteriormente, recebem bolsa aluguel. 

A inauguração da iluminação faz parte das obras da urbanização dos loteamentos Sítio Joaninha, Iguassu e Complexo Caviúna, localizados no bairro Eldorado. As intervenções tiveram início em 2014, após licença concedida pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) para as três áreas. O investimento total nos três loteamentos é de R$ 45 milhões. Do total, R$ 32 milhões vem por meio do governo federal e os outros R$ 13 milhões contam com  contrapartida da Prefeitura. Doze mil famílias serão beneficiadas com as obras de urbanização, como instalação de redes de coleta de esgoto, drenagem, abastecimento de água, iluminação pública, pavimentação e remoção de áreas de risco e de áreas de preservação permanente (APP).